Notícia
Coincidindo com a realização da Cúpula do Clima no país
Iberdrola lança o projeto "Noronha Verde" que reforça sua liderança na eletrificação com energias limpas no Brasil
Ignacio Galán afirma na COP que “a sustentabilidade econômica e a ambiental são plenamente compatíveis”
- Ignacio Galán apresentou o projeto junto ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira
- Esta iniciativa pioneira contribuirá para descarbonizar esta ilha turística, declarada Patrimônio Mundial, por meio de usinas solares fotovoltaicas integradas com sistemas de armazenamento por baterias
- O presidente da Iberdrola reiterou o compromisso de investimento do Grupo com o Brasil, ao qual destinará mais de 7 bilhões de euros nos próximos cinco anos
O presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, apresentou o projeto “Noronha Verde” no arquipélago brasileiro Fernando de Noronha junto ao ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira. O evento também contou com a presença da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, do ministro da Defesa, José Múrcio, e do CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui.
Este projeto é um dos marcos destacados pelo Governo do Brasil no âmbito da Conferência do Clima (COP30) realizada em Belém, no Estado do Pará.
Esta iniciativa pioneira integra energia solar e armazenamento com baterias para transformar a ilha de Fernando de Noronha, Patrimônio Mundial, na primeira ilha oceânica habitada da América Latina com um modelo energético altamente sustentável.
Com um investimento de 350 milhões de reais (mais de 50 milhões de euros), o Noronha Verde avançará na descarbonização por meio de fontes renováveis e tecnologias limpas. Para isso, iniciou-se a construção de uma usina fotovoltaica com mais de 30.000 painéis e capacidade de 22 MWp, que será integrada a um avançado sistema de armazenamento em baterias de 49 MWh. Até agora, a energia da ilha era produzida na usina Tubarão, que utiliza biodiesel.
Noronha Verde faz parte do programa Mais por Noronha, desenvolvido pela subsidiária brasileira do Grupo, Neoenergia, em colaboração com o Ministério de Minas e Energia do Brasil e o governo estadual de Pernambuco. A Neoenergia é a maior elétrica do Brasil em número de clientes, com presença em 18 estados e no Distrito Federal. O objetivo deste projeto insular é impulsionar a sustentabilidade da ilha por meio de redes inteligentes, mobilidade elétrica, inovação tecnológica e microgeração distribuída. A primeira fase do projeto estará operacional em abril de 2026 e a segunda em 2027.
Durante a cerimônia de lançamento, também foi inaugurada a primeira usina solar flutuante do arquipélago, localizada no reservatório de Xaréu, com potência de 622 kWp e geração estimada de 1.083 MWh por ano. A instalação evitará a emissão de 717 toneladas de CO₂.
Noronha Verde, exemplo do compromisso da Iberdrola com o Brasil
Ignacio Galán destacou em sua intervenção que o projeto Noronha Verde é “o melhor exemplo do compromisso da Neoenergia e da Iberdrola com o futuro do Brasil, que ao longo de quase 30 anos tornou-se uma parte cada vez mais essencial do nosso Grupo”.
O plano de investimento da companhia no país prevê mais de 7 bilhões de euros para os próximos cinco anos, que se somam aos mais de 100 bilhões de reais (15 bilhões de euros ao câmbio atual) destinados pela Iberdrola a infraestruturas de geração, transporte e distribuição no Brasil nos últimos quase 30 anos.
O presidente da Iberdrola afirmou que a iniciativa “marca um antes e um depois” na vida dos habitantes desta ilha, que faz parte de um arquipélago declarado patrimônio natural da humanidade pela UNESCO, tornando-a “um referencial internacional em matéria de autossuficiência, segurança, eficiência energética e cuidado com o meio ambiente. Em uma palavra, de verdadeira sustentabilidade”.
Este projeto exemplifica a liderança do Grupo no impulso à eletrificação com energias limpas, permitindo avançar na descarbonização enquanto promove a segurança do fornecimento, a autossuficiência, a competitividade e o desenvolvimento industrial.
Sustentabilidade econômica e ambiental compatíveis graças à eletrificação
Este projeto é um dos marcos destacados pelo Governo do Brasil no âmbito da Conferência do Clima (COP30) que está ocorrendo no país, sob o lema "Menos promessas, mais ação".
Nesse contexto, o presidente da Iberdrola participou da COP30 no painel sobre transição energética, que também contou com a presença do secretário-geral das Nações Unidas, do presidente do Brasil, da presidente da Comissão Europeia e do diretor da Agência Internacional de Energia, entre outros líderes internacionais. Ignacio Galán destacou que os investimentos em renováveis estão avançando, mas também são necessários mais armazenamento de energia e redes elétricas para eletrificar a economia e atender à demanda, que se espera aumentar 50% em todo o mundo nos próximos 10 anos.
Galán defendeu que a sustentabilidade econômica e ambiental são plenamente compatíveis e assim o demonstra a trajetória da Iberdrola. O Grupo investiu nos últimos 25 anos cerca de 175 bilhões de euros para avançar na eletrificação por meio de energias renováveis, redes elétricas e armazenamento, o que permitiu aumentar a autonomia estratégica, a segurança do fornecimento e melhorar a competitividade, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento e o progresso social.
Além disso, o presidente da Iberdrola ressaltou que, para esse objetivo, é muito importante a colaboração entre empresas e administrações para encontrar soluções que permitam avançar no cuidado com o meio ambiente e na ação climática.